Nutricionista do Núcleo Silvestre de Saúde e Prevenção do Hospital Adventista Silvestre explica por que nem todo idoso necessita de suplementos
Suplementação Alimentar ou Terapia nutricional é quando aumentamos através de alguns produtos (suplementos nutricionais) a quantidade de nutrientes importantes para o organismo. A importância da suplementação em idosos pode variar dependendo das necessidades individuais, do estado de saúde e de outros fatores. Essa intervenção é realizada após uma avaliação nutricional. Idosos com restrições devido a alergias, intolerâncias ou preferências alimentares podem precisar de suplementos para compensar nutrientes ausentes em suas dietas.
“Seja de fonte animal: leites e derivados, as carnes — frango, peixe e ovos — ou fonte vegetal presente nas leguminosas, como: feijões, ervilha, lentilha, soja e grão de bico. A ausência desse nutriente pode levar à sarcopenia, que é a perda de força e massa muscular em idosos, bem como a uma diminuição na funcionalidade do idoso, deixando-o mais dependente” explica Beatrice Carvalho, Nutricionista do Núcleo Silvestre de Saúde e Prevenção (NASSP) do Hospital Adventista Silvestre, no Rio de Janeiro.
O tratamento da sarcopenia envolve terapia nutricional e atividade física, programas oferecidos ao paciente no NASSP, que têm como principal objetivo manter a funcionalidade para que o idoso tenha um envelhecimento saudável e ativo e continue desempenhando as atividades normalmente.
Quais e quantos suplementos tomar?
Vários suplementos podem ser úteis na promoção da saúde cardiovascular em idosos, ajudando a reduzir o risco de doenças cardíacas, bem como o cálcio e a vitamina D, para ajudar a prevenir a osteoporose e a fragilidade óssea. A vitamina D também desempenha um papel importante na saúde imunológica e na prevenção de quedas.
As quantidades de suplementos são individuais e também dependem da rotina do idoso. Atualmente, há vários tipos: em pó, líquido, cápsulas, suplemento com sabores variados e sem sabor. Mas nem todo idoso precisa de suplementação alimentar, por isso, cada caso deve ser avaliado por um profissional qualificado. O uso inadequado de suplementos pode resultar em efeitos colaterais indesejados e não é uma solução para uma dieta desequilibrada.
“Para isso, recomendo fazer 5 refeições por dia, evitar pular as refeições, ingerir os alimentos naturais (frutas, verduras e legumes) evitar alimentos ultra processados (industrializados e congelados,) uma boa ingestão de líquidos (água, chás, refrescos e sucos) e incluir fontes de proteínas na alimentação, animal ou vegetal”, recomenda Beatrice.
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A matéria é uma colaboração da Assessoria de Imprensa Trevo (Fabiana Braga), com informações da Dra. Beatrice Carvalho.